terça-feira, 8 de maio de 2012


O Absolutismo e os Estados Nacionais

Na Europa Medieval, o poder político ficou dividido durante séculos. Cada feudo tinha as suas leis e seu governo. Cada senhor feudal era a única autoridade do feudo e o seu poder estava baseado na força do costume e na força militar de cada um.

Nos séculos XV e XVI surgiram os Estados Nacionais. Com isso, a autoridade dos reis cresceu muito. Mais tarde, o modo de governo do qual os reis se utilizavam, caracterizado pela cobrança impostos, criação de leis sem o consentimento de ninguém, além da centralização política e econômica em suas mãos, começou a ser denominado por “absolutismo”. Em síntese, os reis se encontravam acima de tudo e todos, impondo sua influência diante todos os poderes jurídicos e relações econômicas.






Uma das principais características desse estilo governamental foi a grande repressão proporcionada pelos reis, impedindo revoltas e o direito de expressão, através do uso da violência e da força, sempre com a presença do exército. Por outro lado, estava o favorecimento e o 
apoio à nobreza, que tinha todos os seus desejos atendidos pela figura real.


Por Maria Camila e Aline Sampaio 7ª C

Teóricos absolutistas

            Durante os períodos das monarquias absolutistas muitos filósofos desenvolveram teorias e muitos deles chegaram a escreverem livros defendendo o poder dos reis. Dentre esses filósofos, vale destacar:

-Jacques Bossuet – Nasceu na frança e foi um dos principais teóricos do absolutismo. Para Jacques, o rei era o representante de Deus na terra, e ninguém (camponeses, nobreza e clero) poderia contestar e desobedecer a suas ordens. Foi o autor da teoria sobre "O Poder Divino Dos Reis"                                       
            
-Nicolau Maquiavel -  Nasceu na Itália e ficou conhecido por defender a visão de que o monarca deveria ser violento e falso, se necessário, para manter o poder. Ele era bastante criticado e diversas pessoas o criticaram, dizendo que era desprovido de moralidade. Porém, outras diziam que foi um dos únicos a entender o mundo político e que teve coragem de descrevê-lo como realmente é. Nicolau escreveu o livro “O Príncipe” que falava de uma maneira geral como os príncipes e monarcas deveriam se comportar em relação ao poder e ao governo.
        
-Thomas Hobbes – Nasceu na Inglaterra e dizia que os homens em seu estado natural viviam como selvagens e para evitar a aniquilação total da espécie, resolveram "abrir mão de seus poderes e direitos" em prol do desenvolvimento e da administração absoluta do Estado sobre a população e outras classes. Foi o autor de "O Leviatã"


Por Ronan Garcez e Marlon 7ª C

Estados Nacionais

Estados Nacionais


Características:
A presença do mercantilismo;
O poder absoluto concentrado na mãos do rei;
 A aliança entre o rei e a burguesia:

 qual trazia benefícios para ambos; os burgueses precisavam de mais liberdade comercial e mais proteção alfandegária contra as importações. Os  reis viram que o aumento de produção nacional gerava mais impostos e, dessa forma, passou a apoiar a produção nacional e a cobrar impostos impensadamente. Além disso, os burgueses ajudaram os reis na tarefa de acabar com as rebeliões, financiando e equipando o exército nacional, emprestando dinheiro, etc.
Podemos concluir que:
Apesar de o Estado Nacional visar principalmente ao benefício dos nobres e do próprio rei, pode-se perceber claramente que a burguesia também foi bastante beneficiada, mesmo que indiretamente, a ponto de mais tarde transformar-se na principal classe social do mundo moderno. Como o mercantilismo dedica suas atenções ao mercado, obviamente a burguesia não ficaria de fora dos acontecimentos, pois é ela quem dedica-se inteiramente ao comércio e indústria (manufatureira). "A centralização econômica, o protecionismo e a expansão ultramarina engrandeceram o Estado feudal tardio, ao mesmo tempo que beneficiaram a burguesia emergente. Expandiram os rendimentos tributáveis de um, fornecendo oportunidades comerciais à outra". Sendo assim, os únicos que não conseguiram benefícios foram os camponeses, as classes mais baixas.
Porém, quem dominava o Estado absolutista ainda era a nobreza feudal, que, depois de terminado o seu domínio daria lugar a burguesia que estava disposta a fazer uma grande revolução na qual, obviamente, ela seria a grande beneficiada.
Abaixo estão alguns vídeos sobre o Absolutismo e sobre os Estados Nacionais:

Absolutismo -


Estados Nacionais - 


Por Yveline Vasconcelos e Natália Padilha 7ª C

Os Absolutismo e os dias de hoje


Em relação ao absolutismo, essa charge nos mostra a grande concentração política e econômica de poder detido pelo reis, pelo clero e pela nobreza, enquanto os camponeses, que compunham a maior parte da população, trabalhavam arduamente por uma pouca e miserável remuneração, que nem ao menos servia para o próprio sustento das famílias. Nos dias atuais também é possível observar acontecimentos semelhantes, uma vez que os políticos se apoderam de incontáveis riquezas, enquanto a grande parte da população se encontra em situação muito menos abastada.

Por Larissa Louise 7ª C

Os Príncipais Reis Absolutistas

- Henrique VIII (Dinastia Tudor) = governou a Inglaterra no século XVII, fundou a Igreja Anglicana e no mesmo ano que que se tornou o rei da Inglaterra em 1509, se casou com Catarina de Aragão, viúva do seu irmão Arthur e filha do rei espanhol Fernando de Aragão. Dos cinco filhos, apenas a Princesa Maria sobreviveu. Henrique VIII sentiu que a dinastia estava ameaçada por não ter um filho homem, então pediu o seu divorcio ao Papa Clemente VII, que foi negado, pois a Igreja Católica proibia. Com a ajuda do Arcebispo da Cantuária, seu divorcio foi efetivado. O rei se proclamou Chefe Supremo da Igreja na Inglaterra e fundou a Igreja Anglicana. O Parlamento Inglês declarou que o direito divino dos reis substituía a autoridade da Igreja. Sabendo disso o Papa o excomungou.
O divorcio de Henrique VIII e Catarina de Aragão marcou o início da Reforma Inglesa .Em 1533 casa-se com Ana Bolena, dama de honra de Catarina, com quem teve apenas uma filha, Elizabeth I.

- Elizabeth I  (Dinastia Stuart) = rainha da Inglaterra no século XVI, Elizabeth I (1533-1603), rainha da Inglaterra e da Irlanda (1558-1603), filha de Henrique VIII e de Ana Bolena. Última representante da dinastia Tudor a ocupar o trono da Inglaterra.Em 1558, com a morte de sua meia-irmã Maria I, a Católica, também conhecida como Maria Tudor, Elizabeth tornou-se rainha. Na ocasião, a Inglaterra estava dividida pelo conflito religioso, economicamente instável e em guerra com a França. O primeiro problema enfrentado por Elizabeth I foi de natureza religiosa. Converteu-se ao protestantismo, imediatamente após a morte de Maria I, que havia restaurado o catolicismo e se casado com Felipe II da Espanha. O seu primeiro Parlamento (1559), de maioria protestante, aprovou a legislação religiosa que mais tarde se converteria na base doutrinária da igreja anglicana da Inglaterra.

- Luis XIV (Dinastia dos Bourbons) = (conhecido como Rei Sol) governou a França entre 1643 e 1715, Luís XIV foi o homem que batizou o papa, pois foi um religioso muito convicto que virou rei com a morte do pai, Luís XIII. Credita-se a ele a frase "Eu quase que esperei". Dizia isso, mesmo com todas as suas carruagens chegando à hora marcada, o que demonstra bem o carácter absolutista e a visão de Rei-sol que ele tinha de si mesmo. O período de regência exercido pela mãe de Luís terminou oficialmente em 1651, quando ele tinha 16 anos. Luís assumiu o trono, mas Mazarino continuou a controlar os assuntos de Estado até 1661. Outros membros do governo esperavam que fosse substituído por Nicolas Fouquet, o superintendente de finanças. Ele não só não assumiu como foi preso por má administração do Tesouro francêsO Tesouro estava perto da falência quando Luís XIV assumiu o poder. As coisas não melhoraram já que ele gastava dinheiro extravagantemente, despendendo vastas somas de dinheiro financiando a Corte Real.

- Luis XV, O Bem Amado (Dinastia dos Bourbons) = governou a França entre 1715 e 1774. Em termos sociais, no campo os agricultores tinham baixíssimos rendimentos e os privilégios ainda eram pertença de uma minoria de nobres e do alto clero. O monarca propôs reformas fiscais relativamente a estes privilégios, mas de uma forma autoritária, o que veio a reflectir-se negativamente, porque se voltaram contra si quer os privilegiados quer as facções contrárias ao absolutismo.
O agravamento da situação teve origem na política externa da França: a rivalidade com os Habsburgos e as necessidades impostas pela expansão marítima. O monarca não soube gerir simultaneamente com sucesso estes dois assuntos, dado que perdeu quase todos os territórios ultramarinos no Tratado de Paris, conseguindo no entanto fazer uma aliança com os Habsburgos contra a Prússia. O duque de choiseul tentou restaurar a ordem, procurando soluções para os danos causados pela Guerra dos Sete Anos. Ele reorganizou a marinha e o exército, anexou a Lorena e a Córsega, mas, excessivamente favorável ao Parlement, teve de ceder seu lugar ao triunvirato constituído por Maupeou, Terray e d'Aiguillon (1770-1774). Sua profecia, "depois de mim, o dilúvio", cumpriu-se, duas décadas mais tarde, com a queda da monarquia francesa.

- Luis XVI ( Dinastia dos Bourbons) = governou a França entre 1774 e 1791.Luís XVI(1754-1793), rei francês da dinastia de Bourbon, foi o último monarca a governar antes da Revolução Francesa e acabaria sendo guilhotinado em 1793 após a ascensão da Convensão e a abolição da monarquia na França, em 1792.A queda da Bastilha, em 14 de Julho de 1789, pelos opositores do Antigo Regime, foi um dos símbolos máximos das revoluções burguesas que assolaram o mundo a partir da segunda mentade do século XVIII e considerada pela historiografia tradicional o marco inicial da Revolução Francesa.

- Fernando de Aragão e Isabel de Castela = governaram a Espanha no século XVI. A Península Ibérica, durante o século VIII, teve grande parte de seus territórios dominados pelos árabes que, inspirados pela jihad muçulmana, empreenderam a conquista de diversas localidades do Oriente e do Ocidente. Na porção centro-sul, os árabes consolidaram a formação do Califado de Córdoba, enquanto a região norte ficou sob controle dos reinos cristãos de Leão, Castela, Navarra, Aragão e o Condado de Barcelona.

Por volta do século XI, esses reinos católicos resolveram formar exércitos que – inspirados pelo movimento cruzadista – teriam a missão de expulsar os “infiéis” muçulmanos daquela região. A partir de então, a chamada Guerra de Reconquista se alongou até o século XV. Com o desenvolvimento desses conflitos, os diferentes reinos participantes do combate conseguiram reduzir a presença dos muçulmanos e conquistar novas terras que enriqueceram tais governos.

- D. João V (Dinastia de Bragança) = governou Portugal de 1707 até 1750. Ainda que as cortes confirmaram a ascensão da dinastia de Bragança e a coroação de João IV em 28 de Janeiro de 1641, o sucesso do novo regime não foi assegurado senão em 1668 quando a Espanha reconheceu a independência de Portugal.Para poder enfrentar o perigo das invasão Espanhola, João IV mandou emissários a todas as cortes da Europa para conseguir alianças. A França recusou um tratado formal, Os Holandeses que se tinham apoderado do nordeste do Brasil, aceitaram tréguas na Europa mas capturaram Angola aos Portugueses.

João IV fez um tratado (1641) com Carlos I de Inglaterra, que foi cancelado devido à sua execução (1649). Entretanto, os portugueses bateram os espanhóis no Montijo (26 de Março de 1644) e defenderam-se de várias invasões. Em 1654 negociaram um tratado com a Inglaterra, conseguindo ajuda para concessões comerciais.
Os Holandeses foram finalmente expulsos do Pernambuco no nordeste do Brasil . Num artigo secreto do Tratado dos Pirinéus (1659), a França prometeu à Espanha não dar mais ajuda a Portugal, mas em 1661 Portugal assinou um tratado com a restaurada monarquia Inglesa. Em 1662 Charles II de Inglaterra casou com a filha de João IV, Catarina de Bragança que levou como dote Bombaim e Tanger, e os ingleses forneceram homens e armas para a guerra com a Espanha.
 

Por: Rebeca Agnes 7ªc.
Estados Nacionais

Os Estados Nacionais foram formados durante um período da história europeia compreendido na Baixa Idade Média. Essa formação se baseou na unificação dos diversos países e regiões europeias com suas respectivas populações diante de um único líder que trouxesse maiores taxas de desenvolvimento para aquela nação, em concorrência com os territórios próximos. Ela teve a sua partida logo após o fracasso do objetivo da Igreja de Roma em unir todo o continente sobre a sua conduta, fato que, certamente, criou muitas polêmicas e oposições. Esse grande intuito em agrupar essas regiões, na verdade, visava um fortalecimento político, econômico e social geral dentre esse contexto. Esse territórios compunham a chamada "Colcha de Retalhos", que caracterizava o mapa político europeu da época.

A partir dessa grande valorização de líderes para a administração desses Estados Nacionais, a prática de governo começou a adquirir características de grande centralização, originando o absolutismo, caracterizado justamente pelo "poder absoluto" do rei ( líder ), controlando tudo e todos dentre os diversos espaços e áreas correspondentes ao seu país.
Sobre vários outros aspectos, esse poder adquirido pelos reis não teria sido alcançado se  burguesia não interferisse, oferecendo impostos e apoio político à estrutura real,  fato que  fortaleceu e favoreceu consideravelmente tanto o surgimento quanto o fortalecimento do absolutismo e dos próprios Estados Nacionais.

Por Victor Arthur Soares Costa Araújo 7ª C

segunda-feira, 7 de maio de 2012

O absolutismo foi um sistema político e administrativo que predominou em países da Europa como Portugal, Espanha, França e Inglaterra, durante o período do Antigo Regime, entre os séculos XVI e XVIII. Visava o controle absoluto dos reis sobre a política, a economia e até sobre a religião, enfim o controle total da sociedade.
Esse sistema foi impulsionado pela burguesia que tinha interesses comercias e econômicos, como a criação de uma única moeda nacional, unificando e proporcionando ainda mais as relações mercantis. Os comerciantes e burgueses ofereciam impostos ao rei regente, garantindo apoio político e financeiro, o que possibilitava o crescimento da influência real. Além disso, o mercantilismo predominante na Europa  proporcionou o acúmulo de capitais e metais preciosos que contribuíram para o desenvolvimento dos países. Foi a época do predomínio do Metalismo, da Balança Comercial Favorável, do Protecionismo e do Pacto Colonial, estratégias que sofreram alterações de acordo com o país no qual foram adotadas na época.
Dessa maneira os reis conseguiram tamanho poder que deu inicio a uma grande "reforma/revolução" dentro do contexto nacional. Assim, os reis passaram a tomar decisões sem o consentimento de qualquer outra classe social ou instituição nacional. A criação de novas taxas e impostos e até a interferência na religião, foram medidas que tinham como objetivo o fortalecimento do poder real. Foi notável a soberania e hegemonia de poder atribuídos aos reis, que utilizavam-se da violência de seus exércitos para extorquir a humilde população e punir os contrários ao regime.

Dentre os principais reis e rainhas absolutistas estão:

*Henrique VIII - Dinastia Tudor: governou a Inglaterra no século XVII
*Elizabeth I - Dinastia Stuart: rainha da Inglaterra no século XVII
*Luis XIV - Dinastia Bourbon: conhecido como Rei Sol - governou a França entre 1643 e 1715.
*Fernando e Isabel - governaram a Espanha no século XVI.


A imagem ao lado faz referência à Luis XIV, também conhecido como Rei Sol. Ele foi o rei absolutista que mais se adaptou ao regime. Utilizava a famosa frase, "O Estado Sou Eu", para caracterizar o seu total domínio sobre os assuntos políticos, econômicos e sociais do país. Costumava dirigir o seu império com medidas violentas, sempre com a presença do exército, porém dava grande apoio e assistência à nobreza e ao comércio.
Essa forma de governo despertou a indignação das classes sociais menos favorecidas, aqueles não pertenciam à burguesia, à nobreza ou ao clero. Para tentar diminuir a insatisfação, alguns pensadores, que passaram a ser conhecidas como "Teóricos do Absolutismo", começaram a criar teses para explicar a razão da existência do governo absolutista e internalizar essas explicações no povo. Essas teses priorizavam o governo e o seu rei, protegendo-os. Defendiam que era necessário um Estado forte para controlar e disciplinar a sociedade.

Por Victor Arthur Soares Costa Araújo 7ªC